Verde Ghaia: a empresa de consultoria, gestão e TI mais sustentável do Brasil

Nesta última semana de novembro a Revista Exame publicou os ganhadores de um dos mais tradicionais e prestigiosos prêmios de sustentabilidade empresarial do Brasil: o Guia Exame de Sustentabilidade, maior levantamento de práticas de responsabilidade corporativa do Brasil, selecionando e premiando as chamadas “empresas-modelo”.

A Verde Ghaia ganhou como a empresa mais sustentável do Brasil, no setor de consultoria, gestão e TI. Este é o segundo ano consecutivo que a empresa conquista essa premiação tão importante aos olhos do Brasil e do mundo.

O Guia Exame de Sustentabilidade nasceu no ano 2000, sob o nome Guia Exame de Boa Cidadania Corporativa. Neste ano foram analisadas 189 empresas que responderam aos questionários preparados pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGVces), que analisou a temática da sustentabilidade em três dimensões: social, ambiental e econômica, levando também em conta o alinhamento aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Como a própria revista Exame explica, para escolher os melhores, primeiro foram identificadas as empresas que obtiveram a pontuação acima da média. Somou-se a isso o desvio-padrão identificado na análise de cada uma das dimensões, independente dos setores que as empresas atuam. Depois disso, foi feito um processo de apuração jornalística a respeito das dimensões críticas pertinentes a cada empresa contando com o auxílio de um conselho deliberativo, formado por especialistas, tais como Caio Magri – presidente do Instituo Ethos; Carlos Eduardo Lessa Brandão – coordenador do grupo de Estudos de Governança e Ética do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC); Cleone Botelho – especialista socioambiental sênior do IFC; Diogo Ribeiro – executivo de investimentos em agronegócio do IFC; Marcel Fukayama – cofundador e membro curador do Sistema B no Brasil; e Tasso Azevedo – coordenador do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases do Efeito Estufa do Observatório do Clima.

A partir desta metodologia foram selecionadas as 65 melhores empresas, divididas em dezesseis setores. Os ganhadores de cada um deles foram:

  • Consultoria, gestão e TI: Verde Ghaia;
  • Agronegócio: Usina Coruripe
  • Autoindústria: Baterias Moura
  • Bens de capital: WEG
  • Bens de consumo: Grupo Boticário
  • Construção civil: Newinc (PME)
  • Eletroeletrônicos: Siemens
  • Energia: Enel
  • Farmacêutico: Eurofarma
  • Hotelaria: Grupo Cataratas (PME)
  • Infraestrutura: Aegea
  • Instituições financeiras: Itaú Unibanco
  • Material de Construção: Duratex
  • Mineração, siderurgia e metalurgia: Arcelormittal
  • Papel e Celulose: Fibria
  • Químico: Termotécnica (PME mais sustentável)
  • Saúde: Sabin
  • Telecomunicações: Algar Telecom
  • Varejo: Lojas Renner.

 

Também foram eleitos os destaques em dez categorias temáticas. Os vencedores de cada uma são:

 

  • Direitos Humanos: Basf
  • Ética e transparência: Eletropaulo
  • Gestão da água: Banco do Brasil
  • Gestão da biodiversidade: L’Óreal
  • Gestão de fornecedores: Nestlé
  • Gestão de Resíduos: Santos Brasil
  • Governança da Sustentabilidade: Whirlpool
  • Mudança: Itaú Unibanco
  • Relação com a comunidade: EDP Brasil
  • Relação com clientes: Grupo Segurador BB e Mapfre.

Entre todas estas 65 empresas, a Exame selecionou a empresa sustentável do ano. O prêmio foi para a italiana Enel, a maior empresa do setor elétrico no Brasil que se preocupa com o avanço das energias renováveis e também com as diferenças sociais nas regiões em que opera, de Norte a Sul do país. Hoje ela já é a maior geradora de energia solar e está entre as maiores do mercado brasileiro de energia eólica. Além disso, só em 2017, ela realizou 252 projetos sociais tendo quase 7 milhões de pessoas beneficiadas, tendo sido gerados 2,4 milhões de reais para as comunidades de seu entorno.

Outras empresas que também foram reconhecidas no Guia Exame de Sustentabilidade foram:

 

  • Consultoria, Gestão e TI: EY
  • Agronegócio: Amaggi, Bunge, Cargill, Raízen;
  • Autoindústria: Grupo Volvo
  • Bens de capital: Aeris, Tetra Pak
  • Bens de consumo: Ajinomoto, Ambev, L’Óreal, Natura, Nestlé, P&G, Unilever, Zanzini (PME);
  • Construção civil: MRV;
  • Eletroeletrônicos: Electrolux, Embraco, HP, Schmersal (PME), Schneider Electric, Whirlpool;
  • Energia: AES Tietê, Celesc, EDP Brasil, Elektro, Eletropaulo, Engie, Light;
  • Farmacêutico: Merck, Roche;
  • Hotelaria: Grupo Rio Quente (PME);
  • Infraestrutura: Santos Brasil;
  • Instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Grupo Segurador BB e Mapfre, Santander;
  • Mineração, siderurgia e metalurgia: Aperam, Alcoa, Nexa, Novelis;
  • Papel e Celulose: Klabin
  • Químico: Basf, Beraca (PME), Dow, Firmenich, Lwart (PME), White Martins;
  • Saúde: Central Nacional Unimed, Grupo Fleury, Hospital Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanês;
  • Telecomunicações: Vivo;
  • Varejo: B2w Digital; Copagaz, Leroy Merlin, Lojas Americanas, Ultra.

 

A Verde Ghaia, mesmo sendo considerada PME pela Exame, destacou-se diante de gigantes. Deivison Pedroza, fundador e presidente da companhia, localizada em Belo Horizonte, foi receber este prêmio pessoalmente, em uma cerimônia que aconteceu em São Paulo.

A Verde Ghaia, especialista na assessoria e no monitoramento de conformidade legal nas áreas de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho, Responsabilidade Social, Qualidade, Segurança de Alimentos, Sustentabilidade e Mudanças Climáticas, foi fundada em 1999 com o objetivo de oferecer o primeiro sistema online de monitoramento de requisitos legais no Brasil. O negócio deu tão certo que hoje ela tem operações em oito países, conta com 140 colaboradores, uma base de 2000 clientes e mais de 36000 usuários de seus softwares de monitoramento no Brasil e na América Latina.

Estar em conformidade com todas as leis e requisitos aplicáveis em seu negócio é tão importante que a plataforma SOGI da Verde Ghaia tem atualização constante de todas as legislações e, através de inteligência artificial, seus clientes podem interpretá-las e cumpri-las de maneira correta e segura, sempre contando com apoio e suporte necessário dos consultores especializados da companhia.

Para Deivison, a conquista desse prêmio se deu por variados motivos. Um deles é a geração de impacto social que a Verde Ghaia promove através do incentivo a seus funcionários, para que se tornem tutores voluntários de projetos de impactos positivos para a comunidade e para o planeta. Um exemplo neste sentido é o Instituto Oksigeno, uma Oscip mantida pela empresa com o objetivo de promover a educação ambiental nas escolas públicas.

“Atualmente o Instituto atende 40 escolas, em dez municípios de cinco estados, coma capacitação de 800 professores, 1000 livros distribuídos, atingindo 12000 alunos. O esforço é multiplicado com o patrocínio de outras empresas, que podem adotar uma ou mais escolas ao lado da Oksigeno”. Soma-se a esta iniciativa o incentivo da Verde Ghaia em campanhas de coleta seletiva de lixo e arrecadação de calçados para crianças.

Além disso, a criação de uma startup para a gestão de resíduos, a VG Resíduos, também é uma estratégia importante da Verde Ghaia que contribui para a sustentabilidade. Por ser uma plataforma online, ela possibilita “a gestão das sobras de produção de qualquer tipo, como papel, metal e entulho, da geração a destinação final correta, do ponto de vista legal e ambiental. A empresa já é responsável pela gestão de mais de 4000 toneladas de resíduos por mês”.

Todas estas ações fizeram com que a Verde Ghaia atingisse 88,9% do desempenho geral da avaliação realizada pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Na dimensão econômica, o percentual atingido foi de 65%; na dimensão social, 87,4%; e na dimensão ambiental, 86,3%. Entre os dez indicadores-chaves analisados, gestão da água, gestão da biodiversidade e gestão de resíduos ficaram acima da média.

A análise realizada pela revista Exame das empresas em relação à sustentabilidade demonstrou que o setor privado está preocupado com o fenômeno das mudanças climáticas. Por exemplo, 44% das empresas conseguem comprovar a efetiva redução de emissões de gases do efeito estufa em suas operações. E isso vai de encontro às preocupações a nível mundial, em reduzir em até 2030 em 1,5°C a temperatura do planeta – para isso é necessário diminuir 45% das emissões de gases do efeito estufa nesse período.

Segundo o Acordo de Paris e do quinto relatório do Painel Intergovernamental de Mudança do Cima da ONU (IPCC), essa diminuição das emissões é essencial para garantir a continuidade da vida da Terra, e deve ser um compromisso tanto por parte de governos quanto das empresas. No caso das participantes do questionário, 57% das empresas afirmaram que consideram o fator de adaptação às mudanças climáticas já na concepção de seus processos, produtos e serviços, estando preocupadas inclusive com a utilização de material reciclado nos processos produtivos e existindo a preocupação com a economia circular, que visa reutilizar recursos da maneira mais eficiente possível.

Portanto, ser reconhecida como uma empresa sustentável hoje significa que a empresa está trilhando o caminho certo. Pois diante dos desafios que a mudança climática nos impõe, é essencial para qualquer negócio se preocupar com seus produtos e serviços, mas também e principalmente com seus colaboradores, clientes e com o meio ambiente. E a Verde Ghaia comprovou que tem essa preocupação, e que está caminhando de acordo com seus valores, visão e missão e tendo todo o reconhecimento merecido por isso.